Esse é o slogan da campanha vencedora do FEST IN 2011, organizado pela APP Ribeirão. A ideia é dos alunos do curso de Publicidade e Propaganda da UNAERP. O objetivo é conscientizar e mobilizar principalmente o público jovem para a doação de sangue na região de Ribeirão Preto.
A campanha foi entregue oficialmente ao Hemocentro - RP no dia do doador de sangue. Confira na reportagem que produzi.
É fato que o jornalismo televisivo vem passando por mudanças há um bom tempo. O império Marinho não é mais o mesmo. Até o tradicional Jornal Nacional, pioneiro com estréia em 1969, busca bravamente, ainda sem sucesso, "desengessar" o formato norte americano de transmitir notícias na televisão. Mas o JN é assunto para um outro post que ainda está por vir.
Na minha infância lembro de assistir nas noites de domingo, durante o "Show da Vida", as narrações formais de Léo Batista dos gols da rodada. Era o momento para que meu avô e meu pai, palmeirenses de mão cheia, não desgrudassem os olhos da televisão. Hora também de minha mãe e minha avó se retirarem para a cozinha para prosear, o quão pouco atrativo era aquela linguagem, suportável apenas aos homens da época (nota: esse humilde que vos escreve é corinthiano, ok. Mais um assunto para outro post, vamos adiante). Era a mesma coisa que tentar explicar em dois minutos o que é física quântica, ou as propriedades físicas e químicas dos compostos orgânicos, ou ainda as definições de direito tributário.
A linguagem do telejornalismo e principalmente do telejornalismo esportivo tinha que evoluir. Muitos nomes surgiram nesse período como: Tino Marcos, Mauro Naves, Marcos Uchoa e depois ainda Régis Rösing, Tadeu Schimidt entre outros, até chegarmos no "jeitão" do Tiago Leifert. É bem verdade que a linguagem evoluiu e chega hoje mais próximo de um número maior de pessoas e também faz com que o futebol consiga se manter no título de "paixão nacional", agora não só cultuado pelos homens, mas também pelas mulheres. E elas também mostram hoje seu talento no jornalismo esportivo. E já quero dizer aqui como acho saudável isso. Os que me conhecem sabem que não sou nem um pouco machista. Competência e ética não tem cor e muito menos sexo. Temos que citar aqui também alguns nomes como: Mylena Ciribelli, Glenda Kozlowski, Ana Luiza de Castro, Mariana Becker entre outras.
Agora me pergunto: Até onde vai a guerra pela audiência? Imagino que muitos acompanharam a mega campanha rotulada por uma rede de televisão do "Dança Renata Fan". Algo que se arrastou por meses em um programa diário de esportes, pelas redes sociais e por todo lugar, como pode ser visto no vídeo produzido pela própria emissora abaixo. Deveria ser assim a participação da mulher no jornalismo esportivo? O jornalismo esportivo não deveria mostrar notícias esportivas? Não deveriam usar esse tempo para conscientizar torcedores de que o futebol no Brasil é uma indústria? E agora? Quem dá a bola?
O Festin, Festival Universitário do Interior, é um evento voltado aos estudantes, visando o aprimoramento e conhecimentos na área de comunicação. O evento acontece com realização de palestras, apresentações de cases, entre outras atividades que norteiam o universo estudantil.
E como bom professor de publicidade e propaganda e jornalista que sou, aproveitei para produzir uma videorreportagem. Vejam o resultado.
Neste final de semana, o patriarca da família, meu pai, Seu José, ou Zezinho como a maioria o chama, completou 70 anos. Quando chegou aos 60, lembro do “meu velho” dizendo que chegar aos 70 seria como ganhar na “loteria”. Ele nunca gostou de festas, reunião de família, tão pouco gastar horas a fio embalando papos cabeça. Com o Seu Zé é tudo preto no branco, tudo simples como a vida dele sempre foi. Meu pai tem hora pra tudo, inclusive para o cochilo diário vespertino, que tira sempre após o almoço. Sem essa soneca ele diz que é impossível continuar o dia (e quem dirá a noite). E nesse jeitinho pacato e simples ele faz o bem e conquista sempre quem está ao seu redor.
E vejam só! Ele, que como já mencionei, não gosta de festa, dessa vez foi quem organizou e decidiu comemorar mais essa primavera, a mudança de um ciclo na sua vida, mais uma decáda que se fecha e outra que se inicia. Ligou para toda a família e fez com que todos nós, que há muito tempo não nos encontrávamos, passassemos um dia juntos.
E foi assim que me lembrei de quanto a vida passa rápido demais aos nossos olhos. O quanto fazemos coisas que não queremos fazer… o quanto adiamos outras tantas esperando o momento certo, o dinheiro, o emprego, a pessoa, o carro… E que “a felicidade só depende de uma pessoa: eu mesmo.” Isso tudo me fez refletir ainda como é importante a família em nossa vida. Quem nos trouxe ao mundo, quem nos criou, a forma como nos criou, também meus tios, meus primos e todos que estavam ali. A vida é como um roteiro de filme ou as páginas de um livro que vem sendo escrita diariamente onde eu também participo e atuo. Muitas vezes como coadjuvante, outras como protagonista.
E por isso tudo, acho que é mais do que a hora de começar, ou (re) começar algumas coisas na vida. Ás vezes algo tão simples, como por exemplo esse blog, que há tanto tempo venho adiando começar alegando falta de tempo. Ele pretende ser o meu mundinho. Penso que o caminho é esse para mudanças: Quando eu me conheço e melhoro meu cantinho, consigo ser exemplo e mudar um pouquinho do outro também.
Como essas lindas árvores que hoje amanheceram sem folhas e em breve estarão lindas de novo na primavera. Talvez por isso eu goste tanto do outono. Porque é preciso passar por ele para chegar no paraíso.
"Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar nos sonhos, que seus planos nunca vão dar certo ou que nunca vai ser alguém. Quem pensa por si só é livre, e ser livre é coisa séria "
Sou mais um cara! Jornalista, professor universitário, videorrepórter, pai, baterista, muito observador e detalhista. Um sonhador de plantão que acredita e procura fazer um mundo melhor começando de dentro pra fora.